Construção com aumento estimado de 3% no volume de negócios

As previsões da Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção (APCMC) apontam para um crescimento de três por cento do volume de negócios do setor em 2021, 2,9 por cento em 2022 e 3,1 por cento em 2023.

“AAPCMC – Associação Materiais de Construção, estima, para 2021, um crescimento de três por cento do volume de negócios da construção. As previsões apontam para um pequeno decréscimo da intensidade de crescimento em 2022, para 2,9 por cento, e um aumento novamente, em 2023, para os 3,1 por cento”, divulgou a associação, em comunicado.

Estas previsões baseiam-se no estudo “Evolução dos Negócios no Comércio de Materiais de Construção”, elaborado para a APMCM pelo economista e professor universitário Manuel Carlos Nogueira.

A associação destacou que, em 2020, o setor da construção apresentou um comportamento positivo, com um crescimento de 1,8 por cento do volume de negócios, “demonstrando ser este um dos mercados mais resiliente aos efeitos económicos provocados pela pandemia de Covid-19”.

Devido ao comportamento positivo esperado nos diferentes segmentos que constituem o setor da construção, as previsões para 2021, 2022 e 2023 foram agora revistas em alta, face às anteriores estimativas, publicadas no final do ano passado.

Assim, em termos de construção habitacional nova, que em 2020 registou um crescimento de 2,1 por cento, estima-se que a tendência se mantenha, com incrementos de 2,5 por cento, 3,1 por cento e 3,2 por cento, este ano e nos próximos dois, respetivamente.

Em relação à reabilitação habitacional, as previsões apontam para crescimentos de 2,3 por cento, 2,8 por cento e 3,0 por cento, respetivamente (em 2020, o aumento foi de 2,0 por cento).

No que se refere à construção não habitacional nova, estão previstos crescimentos entre os 2,6 por cento, 1,8 por cento e os 2,1 por cento, enquanto na componente de reabilitação de construção não habitacional os crescimentos previstos são ainda mais expressivos, de 4,5 por cento, 2,6 por cento e 2,8 por cento.

Em relação ao segmento da engenharia civil nova e de reabilitação, o crescimento esperado este ano é de 3,7 por cento e 3,9 por cento, respetivamente.

No que diz respeito ao volume de negócios dos materiais de construção, o estudo elaborado por Manuel Carlos Nogueira prevê para este ano um crescimento de 2,3 por cento, e para 2022 e 2023 de 2,5 por cento e 2,7 por cento (em 2020 foi de 2,1 por cento).

Para o secretário-geral da APCMC, José de Matos, “o PRR [Plano de Recuperação e Resiliência], entretanto aprovado, também contribuirá para a sustentabilidade do crescimento da construção nos próximos anos, sobretudo no subsetor da engenharia civil”.

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