Coimbra iParque avança com expansão de 12 hectares e 7 lotes

A administração do Coimbra iParque lançou o concurso público para a expansão do seu parque de ciência e tecnologia em mais 12 hectares, com a infraestruturação de sete novos lotes.

O investimento global, segundo o presidente do conselho de administração, Victor Baptista, ultrapassa os dois milhões de euros, já com aproximadamente 200 mil euros destinados à aquisição de terrenos. O concurso publicado em Diário da República refere um valor base de 1.720.824,27 euros.

“O prazo ideal de construção seria até ao final de 2022. Temos essa expectativa, embora se tenha a plena consciência de que este prazo foi previsto quando nos candidatámos aos fundos comunitários”, disse o administrador à agência Lusa, admitindo a possibilidade de ser pedida uma prorrogação do prazo por mais seis meses.

O presidente do iParque revelou que cinco dos sete novos lotes já estão comprometidos para empresas e um está destinado para a própria sociedade construir a incubadora e aceleradora de novas empresas Nicolas Tesla, que terá uma área de construção de cerca de três mil metros quadrados.

“Esperamos ainda em fevereiro começar a assinar os contratos promessa de compra e venda para os novos lotes”, adiantou Victor Baptista, que termina o seu mandato de três anos este mês.

A administração do iParque contratualizou também um lote para a construção de um parque desportivo, cujas obras se devem iniciar este ano, que já estava previsto no Plano de Pormenor como “uma necessidade para satisfazer os interesses dos jovens quadros técnicos”.

???????Para aquele parque tecnológico está também reservado um lote para a construção de um restaurante, cujo processo se encontra em análise.

A infraestruturação da primeira fase, que abrangeu uma área de cerca de 30 hectares, foi concluída em 2010 e disponibilizou 14 lotes para empresas, representando um investimento público de 15,7 milhões de euros, que captou de investimento privado 20,3 milhões de euros.

Na segunda fase, o investimento público passa para cerca de 17,7 milhões de euros, são mais dois milhões, e o investimento privado ultrapassa os 60 milhões de euros.

???????O parque tecnológico prevê, na sua fase final, uma área habitacional, mas Victor Baptista vai mais longe e defende a inclusão no Plano de Pormenor da construção de um berçário, “que possa dar resposta às famílias jovens” que ali vão trabalhar.

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