Cantina da Universidade de Lisboa será residência de estudantes

Até 2021, o edifício da cantina II da Universidade de Lisboa será convertido em residência de estudantes.

O Conselho de Ministros deu, a 26 de dezembro, luz verde à instituição para contrair o empréstimo que irá viabilizar a obra, operacionalizando assim uma despesa já prevista desde abril. O financiamento será concedido através do programa IFFRU 2020, o instrumento financeiro criado para apoiar a revitalização do espaço dedicado a comunidades desfavorecidas e a eficiência energética na habitação.

A despesa autorizada atinge um máximo de 6 111 931,03 euros, e insere-se no objetivo de construção de 1500 camas para estudantes até 2023. Tratando-se de um compromisso financeiro plurianual, a Resolução do Conselho de Ministros estipula ainda os montantes máximos a despender a cada ano, entre 2019 e 2029, aos quais podem ainda ser acrescidos os saldos apurados dos anos anteriores.

A cantina foi encerrada em 2012, passando o edifício a ser utilizado pelo Jardim de Infância dos Serviços de Ação Social da Universidade de Lisboa até 2017, ficando então devoluto.

Em abril, o Conselho de Ministros justificava a decisão de converter a cantina em residência universitária com a “inexistência de alojamento no campus da Cidade Universitária ou na sua proximidade, conjugada com a necessidade absoluta do aumento do número de camas para alojar estudantes da Universidade de Lisboa”.

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